segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Ricardo Teixeira se reuniu com Presidente Lula para discutir o futebol brasileiro

Do Site da CBF

>>>O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, visitou o presidente Lula na manhã da última sexta-feira em Brasília. O encontro, que teve a participação do ministro do Esporte, Orlando Silva, serviu como passo inicial para uma ampla radiografia que será feita do futebol brasileiro. A partir desse levantamento, ficou acertado que serão tomadas as decisões que se fizerem pertinentes aos problemas encontrados.<<<


Provavelmente o assunto mais discutido foi quanto a verba para as reformas dos estádios para a Copa de 2014. O governo Federal já anunciou que vai custear apenas os estádios municipais, os privados ficam por conta dos clubes. A notícia não agradou os times. A diretoria do Atlético Paranaense já se manifestou contrária a decisão. O presidente Marcos Malucelli não pretende investir tanto dinheiro para receber 2 ou 3 jogos, ou quem sabe nenhum, já que alguns estádios serão usados apenas para treinamentos.


Estônia viverá momento histórico em amistoso contra o Brasil


Da TV Globo, direto de Tallin, por Tino Marcos

Era uma manhã como poucas na quase sempre gelada Estônia. Sol, vinte e quatro graus e a seleção do país treinava para O jogo, com “O” maiúsculo mesmo, contra o Brasil na quarta-feira. Mas a fisionomia feliz do técnico Tarmo Ruutli (foto), que nesta terça-feira faz 55 anos, rapidamente virou angústia quando o assunto deixou de ser o futuro próximo. O passado incomoda. Ruutli foi um meia talentoso, o melhor do país, mas jamais defendeu a Estônia, porque a seleção local só voltou a existir há 17 anos, quando Ruutli era já um jogador aposentado. Os 52 anos de ocupação soviética tiraram dos estonianos até o direito de torcer pelo país (com o qual os gremistas têm alguma razão pra simpatizar: a bandeira é azul, preta e branca). “O futebol voltou a ser a maior paixão esportiva dos estonianos, mas nos tempos de União Soviética nosso futebol praticamente deixou de existir” disse Ruudle, que conseguiu um heroico empate sem gols com Portugal em um amistoso em junho. A Estônia ocupa a penúltima posição em seu grupo de eliminatórias para a Copa. Se é pequena a história do futebol estoniano, pequeno é também o estádio, com capacidade típica de ginásio: 10.500 torcedores e olhe lá. Curiosamente, o jogo festeja os cem anos da primeira partida de futebol disputada na Estônia. Uma história centenária e de poucas páginas. Quase todos os jogadores atuam em países próximos, como Finlândia, Noruega e Suécia. O zagueiro Ragnar Klavan é um dos orgulhos da torcida. Ele foi o primeiro estoniano a disputar um jogo da Liga dos Campeões. O defensor do AZ Alkmaar, da Holanda, espera não sofrer com os atacantes brasileiros. “Nosso objetivo é não deixar que a diferença de gols seja grande. O Brasil tem a melhor seleção do mundo e não vai ser fácil pra nós” disse Klavan. Enquanto um grande número de turistas passeava pela belíssima e milenar Tallin (Patrimônio Cultural da Humanidade), a seleção do país se prepara para um grande momento de sua história. A invasão de outro império, dos pentacampeões de futebol.

Delegação brasileira a caminho da Estônia

Deu no Globoesporte.com

Após quase 11 horas de voo, a delegação da seleção brasileira chegou nesta segunda-feira a Frankfurt, na Alenmanha, primeira escala da viagem rumo a Tallin, palco do amistoso contra a seleção da Estônia. O duelo contra a equipe da antiga URSS acontece na próxima quarta-feira, às 14h15 (de Brasília). Os integrantes da delegação estão no Aeroporto Main Frankfurt à espera do voo que sairá para capital da Estônia, às 9h20 (horário de Brasília). A informação é do site oficial da CBF. Na Alemanha, o volante Josué, do Wolfsburg, se juntou ao grupo, que já tem o atacante Diego Tardelli. Miranda e Kleberson se apresentam diretamente em Tallinn, assim como os demais jogadores que atuam na Europa.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Lula quer agradar o Chile, futebol é o caminho

Do G1 em Brasília, por Jeferson Ribeiro

>>>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta sexta-feira com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e pediu para que a entidade converse com a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) para mudar a data da Copa América. Segundo o ministro do Esporte, Orlando Silva, a presidente do Chile, Michele Bachelet, pediu para Lula que o Brasil abrisse mão de realizar a Copa América em 2015 em favor do Chile. O Brasil organizaria a competição em 2019. “A CBF aceitou e vai agora tratar com a Conmebol para que o Chile faça a competição em 2015 e o Brasil em 2019. É uma forma do Brasil atender uma proposta de um país vizinho e amigo. É a relação diplomática a partir do esporte, em especial a partir do futebol” comentou o ministro.<<<

Eu não abro mão da Copa da América... o Chile que espere até 2019. Mas, como minha opinião pouco importa, deve acontecer a mudança...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Deputado quer rigor no controle de gastos para Copa de 2014


Da Gazetaesportiva.net

O deputado federal Sílvio Torres (PSDB-SP) reagiu negativamente às declarações dadas pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, confirmando que será necessária a utilização de dinheiro público para a conclusão das obras em boa parte dos estádios que serão utilizados na Copa do Mundo de 2014. "O que temíamos já está acontecendo. O reconhecimento de Ricardo Teixeira, como presidente do Comitê coordenador da Copa 2014, de que haverá necessidade do uso de recursos públicos para construção e reforma de estádios, apenas confirma o que vínhamos alertando e reforça a necessidade da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) de monitorar os gastos federais com a Copa de 2014, através da subcomissão permanente, instalada em março deste ano na Comissão", desabafou o presidente da CFFC. Torres acredita que os problemas ocorridos na fase preparatória para a realização dos Jogos Pan-Americanos de 2007, que tiveram como sede o Rio de Janeiro, deverão se repetir. "Não tenho dúvidas de que surgirão mais problemas no transcorrer da organização desse megaevento esportivo, que acabarão sendo resolvidos com recursos públicos, principalmente do governo federal, a exemplo do que aconteceu com a organização dos Jogos do Panamericanos do Rio", lembrou Torres. O deputado acrescentou que, por ocasião do Pan, além da disparidade nos valores - de R$ 400 milhões previstos para quase R$ 5 bilhões -, a maioria dos recursos foi injetada pelos cofres públicos, muitas obras foram realizadas sem licitações e a prestação de contas não foi aprovada pelo Tribunal de Contas da União, que apontou várias irregularidades e até superfaturamento.

A Pedreira é Nossa!

Encabeçado pelo jovem vereador Jonny Stica juntamente com empresários dos grandes eventos artísticos de Curitiba, estudantes, comerciantes do Abranches e a sociedade civil, inconformados com o fechamento da Pedreira Paulo Leminski, foi lançado um projeto para a reabertura do espaço artístico mais famoso da cidade. Para isso, fizeram um abaixo assinado que até agora recolheu pouco mais de 11 mil assinaturas. Através dessa mobilização, vão pleitear um acordo junto ao Poder Judiciário, que acatou uma ação do Ministério Público e fechou o local para shows em agosto de 2008, trazendo inúmeros prejuízos para a classe artística, para a cultura e a economia de Curitiba. A Pedreira Paulo Leminski foi o marco que colocou Curitiba no mapa dos grandes eventos musicais. A imponência do local - que não por acaso, ostenta o nome do grande poeta curitibano -, aliada à sua acústica, criou a mística da Pedreira, sinônimo de apresentações inesquecíveis mundo afora. Desde o final de 2007, quando a Justiça acolheu um pedido de liminar interposto pelo Ministério Público do Paraná em nome de 134 descontentes e fechou a Pedreira, dezenas de atrações deixaram de passar por Curitiba. Antes disso, a cidade ostentava a terceira posição no Brasil como destino de shows internacionais, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Com o impedimento legal, Curitiba só viu os artistas sobrevoando a cidade em direção à Florianópolis ou Porto Alegre. Pior: os empresários locais acabaram enfrentando um efeito dominó que dificultou também a vinda de shows menores, já que a cidade perdeu credibilidade perante os produtores nacionais. E não é só na esfera musical que a cidade perde. Com a diminuição dos eventos, os setores ligados ao turismo, como o hoteleiro e gastronômico, também amargaram suas perdas. Quem for a favor da reabertura da Pedreira Paulo Leminski pode assinar o abaixo assinado através do site WWW.apedreiraenossa.com.br, é só colocar nome completo e CPF e ficar na torcida.

CBF admite uso de dinheiro público nos estádios da Copa


Deu na Gazetaesportiva.net

Depois de engajar um discurso sintonizado com o ministro do Esporte, Orlando Silva, de que todos os recursos angariados para construção ou reforma de estádios visando a Copa do Mundo de 2014 viriam da iniciativa privada, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, voltou atrás. Nesta quarta-feira, em entrevista concedida a um pool de jornais, o dirigente máximo da CBF admitiu que mais de 60% dos estádios que serão utilizados no Mundial do Brasil terão a utilização de dinheiro público em suas reformas ou em sua construção. "Esses estádios são do governo. Necessariamente, (a reforma deles) vai ter que envolver governo", sintetizou, sinalizando que pelo menos oito dos 12 estádios escolhidos como sedes da Copa não utilizarão somente recursos privados para sua modernização. Os únicos estádios que ficariam de fora da lista seriam os particulares (Beira-Rio, Morumbi e Arena da Baixada), sendo que o de Recife segue indefinido, já que não se sabe se a nova arena será construída com dinheiro público ou iniciativa privada. Em sua entrevista aos jornais, Ricardo Teixeira tratou como normal a mudança de rumo e garantiu que, desde o princípio, esse era o planejamento. "Eu sempre falei de PPPs (parcerias público-privadas) nas obras dos estádios. Vocês é que não entenderam", argumentou, esquecendo-se de que, em 2007, tanto ele quanto o ministro Orlando Silva afirmavam que "quanto menos dinheiro público for investido, melhor será a Copa do Mundo". Ricardo Teixeira também comentou sobre o novo projeto de reforma do Morumbi, que será apresentado à uma comissão da Fifa em seminário entre os dias 17 e 21 de agosto, no Rio. O clube paulista já realizou adaptações para atender às exigências da Fifa. Houve mudança na localização da tribuna de imprensa e no estacionamento, enquanto o nível da arquibancada teve de subir.

Sem constrangimento: Sobre a presença de Fernando Sarney, acusado pela Justiça do Maranhão de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, no quadro diretivo da CBF - é vice-presidente da Região Norte -, Teixeira mostrou-se tranquilo. "Só considero alguém culpado após transitado e julgado o processo. Não vejo nenhum constrangimento em tê-lo conosco", assegurou o presidente da CBF, garantindo que Fernando Sarney não é remunerado pela entidade e, como foi eleito, ficará no cargo até o final da Copa do Mundo de 2014.